Ronda Alta: Família encontrada morta foi sepultada nesta terça-feira

Leobaldina Rocha Lyrio, de 41 anos, sua filha Diênifer Rauani Lyrio Gonçalves, de 14 anos, e seu companheiro, Juliano Henn, de 47 anos, foram encontrados sem vida dentro de um apartamento

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 Foto: Eduardo Colussi/Rádio Máxima/Divulgação  Foto: Eduardo Colussi/Rádio Máxima/Divulgação
Foto: Eduardo Colussi/Rádio Máxima/Divulgação
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Foram sepultadas na tarde dessa terça-feira (22) as três pessoas da mesma família mortas em um apartamento na área central de Ronda Alta. O crime chocou a comunidade e segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Leobaldina Rocha Lyrio, de 41 anos, e sua filha Diênifer Rauani Lyrio Gonçalves, de 14, foram veladas na Capela Mortuária da Funerária Nossa Senhora Aparecida, em Ronda Alta. Por volta das 16 horas, os corpos de mãe e filha foram levados para o sepultamento no cemitério do município de São José das Missões. Naturais de Jaboticaba, elas haviam se mudado para Ronda Alta havia menos de um ano.

Já o corpo de Juliano Henn, de 47 anos, foi sepultado por volta das 17 horas, no Cemitério Municipal de Ronda Alta. Juliano era companheiro de Leobaldina e é apontado como autor do crime. Ele teria matado mãe e filha com uma faca e em seguida tirado a própria vida com um tiro. 

Crime

Segundo a investigação, por volta do meio-dia de segunda-feira (21), Juliano assassinou Leobaldina e a enteada Diênifer a facadas dentro do apartamento onde a família residia, na rua 15 de Novembro. Em seguida, ele teria tirado a própria vida.

No local do crime, uma terceira criança, de apenas nove anos, filha de Leobaldina, presenciou a cena. Em um ato desesperado para escapar, a menina pulou da sacada do segundo andar do prédio, uma altura de cerca de cinco metros, mas não sofreu ferimentos. Ela está em segurança sob cuidados apropriados.

A Brigada Militar foi acionada e isolou a área para o trabalho da Polícia Civil e da perícia. Um dos policiais que atendeu a ocorrência relatou que a cena no interior do apartamento era comparável a um “cenário de guerra”, diante da violência empregada.

Juliano Henn era conhecido na cidade por seu trabalho com paisagismo e jardinagem. Leobaldina atuava como massoterapeuta.

A investigação segue para esclarecer os detalhes do crime e entender as motivações que levaram à tragédia.

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