10ª Olimpíada de Robótica e Inovação aproxima estudantes da rede municipal de ensino às tecnologias digitais

Inscrições das equipes podem ser feitas até o dia 30 de maio

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Foto: Divulgação/UPFFoto: Divulgação/UPF
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Desenvolvido há 10 anos pela Universidade de Passo Fundo (UPF), o projeto de extensão Olimpíada de Robótica Educativa Livre aproxima crianças, jovens e professores das tecnologias digitais por meio de uma competição com provas e desafios sobre robótica e automação de processos.

Em 2022, a atividade envolverá exclusivamente os estudantes do 8º e 9º anos da rede municipal de Passo Fundo. As inscrições das equipes estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de maio.

A competição contará com premiação para professores, estudantes e escolas vencedoras. Nela, os participantes são estimulados a desenvolver soluções criativas para o que é proposto, como, por exemplo, a aplicação da robótica no cotidiano.

As ações contam com a assessoria de acadêmicos bolsistas de extensão e pesquisa, mestrandos e doutorandos do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM) e de docentes da UPF.

Segundo o coordenador da Olímpiada e professor UPF, Marco Trentin, a atividade busca incentivar as escolas a desenvolverem e intensificarem atividades relacionadas à robótica. “A Olímpiada consiste em levar para as escolas o contato com a robótica, pois essa área pode estar difundida em nosso meio, mas nas escolas, muitas vezes, custa a chegar”, afirma ele, ao pontuar. “Isso se dá até mesmo por uma questão de custo, pois as escolas públicas têm dificuldade e não possuem autonomia para comprar material de robótica. Outra questão é o fato de que há uma certa resistência dos professores em conhecer esse assunto, então, um dos objetivos é mostrar para eles que é possível, não é tão difícil e basta dar oportunidade aos estudantes”, explica.


Olimpíadas

A Olimpíada de Robótica Educativa Livre de 2022 será organizada em três etapas: a primeira, denominada como “a robótica a serviço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, envolve a produção de um vídeo identificando um problema a ser solucionado; a segunda consiste na produção de uma animação feita em Scratch da solução proposta pela equipe; e a terceira é a prototipação da solução por meio da utilização de um simulador de robótica.

As soluções serão apresentadas no final do ano para uma comissão julgadora durante o Festival de Ciência, Inovação e Tecnologia (FeCIT) da Rede Municipal de Ensino, segundo informações da assessoria de imprensa da UPF.


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