OPINIÃO

Fatos 30.12.2017

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Em Brasília
2017 encerra sem deixar saudades no campo político. Foi mais um ano de barbaridades, de vexame e de vergonha alheia. O ano começou nervoso no Congresso e os parlamentares foram para as vias de fato. O presidente Michel Temer balançou, mas não caiu. Seus aliados de primeira ordem (Eliseu Padilha e Moreira Franco) estiveram na berlinda, mas se mantiveram impávidos diante de todas as acusações. Em termos de produção legislativa, o Congresso teve o pior ano da história. Os parlamentares deram as costas para as proposições populares e voltaram-se para o próprio umbigo, mirando as eleições de 2018.

No Estado
Para o governo gaúcho foi mais um ano de penúria. Com uma base esfacelada pela saída de partidos como o PDT, o PSDB e o PTB, José Ivo Sartori não avançou no projeto de reestruturação da máquina pública e, depende da votação do plano de recuperação fiscal, no fim de janeiro, para tentar virar o jogo.

Na Câmara
O ano foi de muita produção na Câmara de Vereadores. Com mais de 50% de renovação, os vereadores chegaram com muitos projetos, mas esbarraram no aspecto legal, com bom número de proposições vetadas por vício de origem. Além do trabalho efetivo, a Câmara passou por extremos. Foi do profano ao sagrado: da repercussão da confraternização top à campanha contra a 'ideologia de gênero'.

No Executivo
Foi um ano de iniciar processos. O edital das obras da Avenida Brasil foi lançado, mas suspenso por três vezes por falta de qualificação técnica das empresas interessadas. Saiu o edital para o transporte público, mas que acabou suspensou por decisão liminar. O destino da área ocupada pela Manitowoc chegou a ser anunciado, mas também foi suspenso por decisão da Justiça. Também foi o ano de administrar as contas em meio a turbulenta crise que ainda permanece.

Resistência
2018 será.... bom, não sei o que nos espera no ano que está chegando. Só sei que será mais um ano para resistir, aconteça o que acontecer.

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