Índice de analfabetismo em Passo Fundo é de 2,46%, aponta o Censo 2022

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Média de não alfabetizados no município é menor no comparativo com o estadoMédia de não alfabetizados no município é menor no comparativo com o estado
Média de não alfabetizados no município é menor no comparativo com o estado
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Os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao Censo Demográfico 2022, apontam que, em Passo Fundo, das 167.921 pessoas com 15 anos ou acima, 163.798 sabem ler e escrever. O índice de analfabetismo no município é de 2,46%, ou 4.123 pessoas.

Deste total, as mulheres representam 1,37%, (2.303), e 1,08% dos homens (1.820). O dado é contrário ao restante do país, onde conforme o IBGE, as mulheres tendem a apresentar melhores indicadores educacionais do que os homens, inclusive melhores taxa de alfabetização. Em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever era 93,5%, enquanto o de homens era 92,5%. Por outro lado, Passo Fundo, assim como o restante do Brasil, concentra a maior taxa de pessoas que não sabem ler e escrever, no grupo de 65 anos ou mais.

Os números demonstram ainda que a taxa de pessoas não alfabetizadas no município ficou abaixo do índice do estado, com média de 3,11%, e também do país, que chegou aos 7%.

Cenário no país

Segundo o IBGE, observa-se uma tendência de aumento da taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais ao longo dos censos. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, 44,%. Após quatro décadas, em 1980, houve aumento de 30,5 pontos percentuais na taxa de alfabetização, passando para 74,5% e, finalmente, depois de mais quatro décadas, o país atingiu um percentual 93% em 2022, representando um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.

“A comparação dos resultados de 2000 com os de 2010 e os de 2022 indica que a queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias, refletindo, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 1990, e a transição demográfica que substituiu gerações mais antigas e menos educadas por gerações mais novas e mais educadas”, diz o instituto.

 


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