Júri condena réu e absolve acusada pela Chacina da Cohab

Luciano Costa dos Santos foi condenado a 44 anos de reclusão em regime fechado.

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Além de Diênifer, outras duas pessoas da família foram assassinadas - Foto arquivoAlém de Diênifer, outras duas pessoas da família foram assassinadas - Foto arquivo
Além de Diênifer, outras duas pessoas da família foram assassinadas - Foto arquivo
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Após dois dias de julgamento, terminou por volta das 22h desta quarta-feira o júri dos réus acusados de participação nas mortes de três pessoas da mesma família em Passo Fundo. A ré foi absolvida, enquanto o réu Luciano Costa dos Santos foi condenado a 44 anos de reclusão em regime fechado.

Em conformidade com o veredito dos jurados, a sentença foi lida pelo Juiz de Direito Luciano Bertolazi Gauer, do Foro de Passo Fundo. O réu Luciano foi condenando por dois, dos três crimes denunciados (2º e 3º fatos). Já a ré foi absolvida de todas as acusações contidas na denúncia. Cabe recurso.

O júri teve início na manhã da terça-feira (13/8), com a tomada de depoimentos de testemunhas de acusação, incluindo a Delegada de Polícia, dois agentes que participaram da investigação dos fatos e a mãe da Diênifer, além do interrogatório dos réus. As atividades encerraram por volta das 20h. A retomada do julgamento nesta quarta-feira começou às 8h15min e terminou às 22h.

Caso

A denúncia formulada pelo Ministério Público apontou que os réus julgados hoje participaram da organização e viabilização dos crimes, ocorridos em 2020, na Cohab, em Passo Fundo. Na ocasião dos fatos, outros dois homens não identificados invadiram a casa em que vivia a família e estrangularam as três vítimas com o uso de lacres de plástico.

Ainda segundo a denúncia, outro réu, Eleandro Roso, foi o mandante do crime ao lado de sua mulher, que está foragida. O motivo seria a descoberta pela mulher de que Diênifer, funcionária que trabalhou e morou em uma granja de Eleandro, em Casca, teria tido um caso extraconjugal com o seu marido e, posteriormente, uma filha.

Alessandro e Kétlyn, parentes de Diênifer, teriam sido mortos porque estavam na residência, como forma de assegurar a impunidade pelo crime cometido contra Diênifer.

Eleandro Roso foi processado criminalmente em outro processo. Levado a júri em novembro de 2022, foi condenado a uma pena, definida após recurso, de 59 anos de reclusão. Existe ainda um quinto acusado pelos crimes, cunhado de Eleandro, que também está foragido.

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