Em Brasília para a XXIII Marcha em Defesa dos Municípios, que teve início na segunda-feira (25) na capital federal, o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida (PSD), aderiu as pautas prioritárias do encontro anual entre os gestores municipais, como o orçamento da União e os seus impactos nos investimentos em saúde pública, além da fundamental participação do Governo Federal na promoção de uma política de subsídios para o transporte público coletivo em todo o país.
A ação, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), se estende até a quinta-feira (28) e deve reunir cerca de oito mil congressistas que participarão de fóruns e programações paralelas.
Através da assessoria de imprensa, Almeida considerou que a representação de Passo Fundo nos debates nacionais acerca das pautas municipalistas é importante para ampliar a participação do Município nas decisões que afetam cotidianamente a vida dos passo-fundenses. “Precisamos participar ativamente destas discussões, manifestando a nossa posição em temas que tem impacto direto na cidade”, afirmou.
Segundo mencionou o prefeito, até o encerramento da Marcha será construído um documento com todas as demandas apresentadas pelos prefeitos e gestores que participam do ato. “Esta carta será entregue e apresentada aos candidatos à Presidência da República que estarão na Marcha discutindo com os prefeitos as urgências dos municípios”, explicou Pedro, pontuando ainda que, além dos aspectos políticos, o evento concentra serviços técnicos e modelos de gestão que podem servir de inspiração para novos projetos em Passo Fundo.
O início do encontro entre os chefes do Executivo municipais, vereadores e lideranças políticas nacionais teve início destacando os painéis técnicos sobre Finanças, Contabilidade Municipal e o Piso do Magistério, além de um importante passo para que os Municípios possam receber os recursos do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) após a aprovação de uma minuta exigida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que define as obrigações acessórias dos contribuintes e dos Municípios, cujo movimento municipalista deverá solicitar que a matéria seja julgada no plenário do STF.
Hospitais filantrópicos
Nesta terça-feira (26), representantes das Santas Casas e hospitais filantrópicos de cada Estado brasileiro irão aderir ao encontro nacional em um ato simbólico por mais recursos e agendar uma reunião com as lideranças parlamentares oficializando o Presidente da República, as presidências da Câmara e do Senado e todos os parlamentares, além dos ministérios, para pautarem sobre o suporte monetário reivindicado.
No dia 19 de abril, as instituições fizeram uma paralisação nacional para chamar a atenção sobre o déficit superior a R$ 1,4 bilhão devido pelo setor filantrópico que atende a demanda em saúde nos 274 hospitais gaúchos.