O assunto foi um dos temas trabalhados durante o Simpósio Internacional INNeuro, que trouxe a Passo Fundo o médico Carlos Roberto Rieder. Conheça, então, os fatores de risco e os sintomas da doença.
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Conforme Rieder, o tratamento farmacológico, medicamentoso é o mesmo nas últimas décadas. “O que mudou muito em termos de novas opções é o tratamento cirúrgico de uma fração pequena de pacientes. Não é para a grande maioria, mas eu diria que 10% dos pacientes com Parkinson que tomam a medicação, poderiam fazer o processo cirúrgico”, comenta. A medicação, segundo Rieder, funciona mas flutua muito, “ou seja, liga e desliga, hora está bem, hora está travado, sem movimento e rígido. A opção do implante cerebral profundo, do inglês, DBS, é uma opção bastante importante em termos de que melhoria a qualidade de vida para essa fração de pacientes. E outro, do ponto de vista medicamentoso, é um ajuste adequado das medicações”, salienta.
Porem, medicação sozinha, mesmo totalmente ajustada, não vai funcionar tão bem quanto poderia quando outras alternativas são incorporadas ao tratamento. “Temos reforçado muito nos últimos tempos que não adianta o paciente tomar a medicação ou somente ficar à base dos medicamentos sem ter um suporte da família, um suporte social. É preciso aliar com terapias de reabilitação, que incluem fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional, suporte psicológico. Além disso, sintomas psiquiátricos são muito comuns no Parkinson, como depressão e ansiedade. É preciso tratar a doença como um todo”, destaca.