“Aquarelas da Memória” dá cor à história de Passo Fundo

Nesta terça-feira, Luiz Carlos Barbieux Oliveira “o Foguinho” lança o livro com coletânea de suas aquarelas

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Foguinho: “Não faria sentido fazer um livro sem ter um conteúdo histórico” - Foto - Arquivo pessoalFoguinho: “Não faria sentido fazer um livro sem ter um conteúdo histórico” - Foto - Arquivo pessoal
Foguinho: “Não faria sentido fazer um livro sem ter um conteúdo histórico” - Foto - Arquivo pessoal
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Luiz Carlos Barbieux Oliveira é passo-fundense, arquiteto, professor universitário e aquarelista com a mão cheia de talento. Mas todos o conhecem como Foguinho, nome emplacado pela aquarela natural dos cabelos ruivos. Para muitos, perdeu uma sílaba e já assina simplesmente Fogo. Os cabelos já não são mais tão ruivos. “Agora apagou. É tudo cinza”, diz brincando às vésperas de lançar o livro “Aquarelas da Memória”. A sessão de autógrafos será às 19 horas, desta terça-feira, 29, no ICON ECB, na Rua dos Andradas 500, no Boqueirão.

A memória ganhou cor

“Agora vai ser lançado. A ideia é de um livro de valor para a história de Passo Fundo, com aquarelas da minha memória”. Uma memória quase atual, de um passado recente ou resgatada em fotografias de um tempo distante. É um giro pela arquitetura urbana da cidade. “Coloquei algumas aquarelas em exposição na Arquitetura da UPF e, então, o pessoal incentivou muito para que surgisse o livro. O incentivo também veio de O Nacional, quando o Múcio encomendou aquarelas para a capa do Anuário. Depois, consegui alguns recursos e veio o apoio da Be8 e, assim, amanhã vai nascer a criança”. 

A arte colorida conta a história

O olhar do arquiteto é preciso e minucioso para retratar os prédios que construíram a imagem de Passo Fundo. É uma aula de arquitetura, mostrando tendências e modismos. “Não faria sentido fazer um livro sem ter um conteúdo histórico”, ressalta Foguinho sobre as informações e curiosidades que rotulam as pinturas. “Tive o apoio do pessoal do Instituto Histórico de Passo Fundo e da UPF, que ajudaram muito com seus conhecimentos. Então, é um livro com velhas histórias de Passo Fundo. A ideia é contar a história para os mais novos e para os mais antigos reviverem através das obras”.

A preservação e o desenvolvimento

“O estilo arquitetônico conta a história, os ciclos de desenvolvimento, o crescimento de Passo Fundo”. Entre o que a cidade já teve e o que ainda existe há um hiato para reflexão. É onde o traço artístico do arquiteto sai da prancheta para mostrar a urbe em várias épocas. “É interessante para pensar sobre os bens do patrimônio histórico”, complementa.

A tinta, a água e o pincel

A mesma aquarela que coloriu a nossa infância, em mãos hábeis é arte refinada. O papel recebe a tinta através do pincel, mas quem dá o tom é a quantidade de água. Foguinho, que desenhava desde pequeno, é exímio nesse processo que exige muita paciência. E talento, obviamente! “É tudo a mão livre, primeiro risco com lápis e depois pinto. A tinta é aquarela, com uma paleta de 15 a 18 cores. Partindo das cores primárias e suas misturas temos um infinito. É uma técnica que você vai aprendendo com o tempo, com curiosidade e pesquisando”.

SERVIÇO

Foto-Divulgação

Lançamento e sessão de autógrafos

Livro - Aquarelas da Memória

Autor - Luiz Carlos Barbieux Oliveira

Local – ICON ECB

Endereço – Rua dos Andradas, 500

Data – 29/04/2025

Horário – 19 horas


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