Do ábaco aos babacas
Entre números e letras a humanidade nunca parou de contar. Contamos valores quantitativos e cronológicos. A tecnologia digital, que hoje conta e vai além da conta, não é assim tão contemporânea. A base é o ábaco que, como conta a história, há mais de 5.500 anos vem ensinando os pequenos a contar. O instrumento avançou e, sem detalhar toda trajetória, virou calculadora e depois computador. Resumindo, das contas do ábaco chegamos às maravilhas tecnológicas do mundo digital.
Inegavelmente, o ábaco evoluiu. E os usuários também evoluíram? Não, definitivamente não acompanharam o desenvolvimento tecnológico. Nesta conta, abro parêntesis para ressalvar os cientistas que propiciam os avanços científicos. Parêntesis fechados, temos na outra ponta alguns bilhões de usuários. Não há uma conta exata, mas, por estimativa, em esmagadora maioria são autênticos babacas. O problema nessa conta é que os babacas com um aparelhinho nas mãos entram na função exponencial da babaquice.
Não conhecem bússola, nunca olharam um mapa e querem utilizar o GPS. Não sabem nada sobre história e contam asneiras sobre política. Não têm base e são manuseados para um lado ou outro, assim como as argolas do ábaco. A babaquice não tem proporções, pois é uma doutrina comportamental onde a burrice busca pela inteligência artificial. Esta semana, a insaciável busca pela IA causou pânico em polpudas contas nas bolsas de Nova Iorque. E os babacas continuam sendo babacas. (OBS: texto 100% escrito com auxílio da BN - Burrice Natural.)
Amor pelo Brasil
Ser brasileiro em sua plenitude não é beirar ao ufanismo nem ao ridículo. Muito menos sofrer com a síndrome de vira-lata. Nacionalismo e patriotismo são conceitos que não podem ser desvirtuados com intenções manipulatórias. Nacionalismo lembra o discurso de Leonel Brizola, em luta eterna contra os interésses dos grandes trustes internacionais. Patriotismo não é trajar a camiseta da Seleção Brasileira. É vestir, de fato, a camisa do Brasil. É ter orgulho em ser brasileiro, enaltecer os aviões da Embraer, aplaudir e vibrar com nossas conquistas no esporte e nas artes. Inclusive no cinema! É falar da nossa gente como o Brizola, com um brilho nos olhos, para entoar o Hino da Independência. O resto é subserviência.
Péssimo exemplo
Confesso que não entendo o comportamento de alguns funcionários do comércio lojista na Área Azul. A fiscalização do Estacionamento Rotativo, sob comando do Rodrigo Wagner, faz um trabalho em evolução. Muitos abusados já sumiram da faixa azul. Porém, há os incorrigíveis. Um desses, pasmem, seria gestor de um estabelecimento e deixa seu veículo, cor preta, durante todo expediente comercial numa mesma vaga. Vale lembrar que o período máximo, mesmo pagando, é de duas horas numa mesma vaga. Mais ainda, vale lembrar que o estacionamento rotativo existe por exigência do comércio lojista para facilitar o acesso às lojas. E agora? O próprio comércio está jogando contra?
Caminhões
Ultimamente, a Avenida Brasil parece a passarela da Fenatran, o maior evento de cargas da América Latina. Diuturnamente, longos e pesados caminhões desfilam pela principal avenida da cidade. Difícil compreender o porquê desse abuso, pois, pelo porte, importância e estrutura, Passo Fundo tem caminhos perimetrais para a turma da carga pesada. Se prosseguir como está, logo vamos superar o número de caminhões da IAA.
Alto-falantes
Algumas poucas lojinhas, entre as mais fuleiras da cidade, ainda colocam alto-falantes na porta. Vomitam um barulho nauseante nas vítimas que passam pelas calçadas. Pela legislação isso é proibido! Tomara que a fiscalização do Meio Ambiente consiga autuar e desligar essa sonoridade da má-educação.
Pastelaria
Tudo como dantes no quartel em Abrantes. A pastelaria aqui embaixo continua fedendo.
Centenário
Com o auxílio do ábaco e sem IA, concluo que faltam 141 dias para o Centenário de O Nacional.
Trilha sonora
Mais uma dica vinda de Erechim. É do amigo Neco Flores, inspirado no estonteante visual do Vale Dourado, lá onde termina a Avenida Maurício Cardoso.
Supertramp - The Logical Song