Colheita da soja está praticamente concluída na região de Passo Fundo

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Dentro de dois dias o trabalho da colheita será encerrado   Foto: Ilustração/ON Dentro de dois dias o trabalho da colheita será encerrado   Foto: Ilustração/ON
Dentro de dois dias o trabalho da colheita será encerrado Foto: Ilustração/ON
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A colheita da soja na região de Passo Fundo deve ser encerrada nos próximos dois a três dias, com uma confirmação de perdas em torno de 35% na produtividade esperada para esta safra. A informação é de Oriberto Adami, supervisor regional da Emater/RS-Ascar e responsável pela área de culturas na região. Com a finalização dos trabalhos nos campos, os produtores agora voltam suas atenções para o plantio das culturas de inverno, como o trigo e a aveia, além do manejo do solo.

Segundo Adami, a estimativa inicial era de uma produtividade média entre 64 a 65 sacas por hectare. No entanto, os números finais ficaram bem abaixo do esperado. “Estamos encerrando a colheita com uma média em torno de 40 sacas por hectare. Pode ser 42, pode ser 39, mas gira em torno disso. A quebra realmente se confirmou e os danos à cultura foram significativos”, afirma.

Área

A área total cultivada com soja nos 42 municípios da regional da Emater de Passo Fundo é de aproximadamente 650 mil hectares. De acordo com Adami, cerca de 95% dessa área já foi colhida, e os trabalhos devem ser finalizados em breve. “É questão de dois ou três dias para encerrar por completo. A colheita está praticamente concluída”, explica.

Com o fim da safra de verão, o foco agora se volta para o outono, período que marca o início da preparação para as culturas de inverno. Os agricultores já iniciaram o planejamento e o plantio das espécies que ocuparão os campos nos próximos meses. Além das culturas comerciais, ganha destaque o uso de plantas de cobertura do solo, como o nabo forrageiro e o trigo-mourisco.

A cobertura vegetal do solo durante os meses mais frios é uma prática que ajuda a prevenir a erosão causada pelas chuvas intensas, como as registradas em anos anteriores, e contribui significativamente para a melhoria da estrutura e da microbiologia do solo.

“Esse período é crítico. Se o solo ficar descoberto até junho ou julho, há um risco grande de erosão. Além disso, as raízes dessas plantas ajudam na descompactação e na qualidade geral do solo. É uma estratégia de manejo que vem sendo bem aceita e colocada em prática por muitos produtores”, observa Adami.




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